A sincronização do reforço positivo também pode fazer uma diferença ao seu impacto. O reforço contínuo administra uma recompensa cada vez que um comportamento desejado ocorre; reforço intermitente distribui a recompensa por comportamento desejado apenas periodicamente.
Em geral, um Gestor pode esperar que:
O reforço contínuo trará um comportamento desejado mais rapidamente do que o reforço intermitente, e;
O comportamento adquirido sob um programa intermitente será mais permanente do que o comportamento adquirido sob um programa contínuo.
Para ser bem sucedido em uma estratégia de “shaping”, por exemplo, o reforço deve ser dado de forma contínua até que o comportamento desejado é atingido. Em seguida um programa intermitente deve ser usado para manter o comportamento ao nível novo adquirido.
Repreensão
A repreensão é um meio de eliminar comportamentos indesejáveis administrando uma consequência desagradável condicionada à ocorrência do comportamento em questão. Para repreender um colaborador, um Gestor poderá negar a pessoa uma recompensa valorizada, como louvor verbal ou pagamento por mérito, ou o gestor poderá administrar um estimulo adverso ou ofensivo, como uma represália verbal ou redução de pagamento.
Igualmente ao reforço positivo, a repreensão pode ser feita de forma fraca ou forte. Mais uma vez, o Gestor Efetivo oferece diretrizes para lidar com punições como uma estratégia de reforço. Lembre-se também, que repreensões podem ser combinadas com reforço positivo.
Questões Éticas
Em testemunho aos retornos potenciais associados ao uso de técnicas de reforço em arranjos de trabalho, existem muitas estórias de sucesso em segurança melhorada e níveis de ausência e atraso reduzidos, bem como de produtividade aumentada.
Alguns críticos argumentam que tais resultados positivos podem ser derivados apenas do fato das metas específicas de desempenho ter sido elucidada, como no caso da teoria de estabelecimento de metas, e, portanto os colaboradores foram responsabilizados pelos resultados.
Igualmente importante, são os debates sobre a ética de se controlar o comportamento humano. Do ponto de vista do gestor, existe a preocupação de que o uso de princípios de condicionamento operante ignora a individualidade das pessoas, restringe sua liberdade de escolha, e ignora o fato de que as pessoas podem ser motivadas por coisas além de recompensas administradas externamente.
Os adeptos à orientação por reforço atacam o problema frontalmente. Eles concordam que envolve controlar o comportamento, mas, eles também argumentam que o controle de comportamento irrevogavelmente faz parte do trabalho de todo gestor. É inevitável que gestores usem a habilidade necessária e influenciem o comportamento de outras pessoas no trabalho.
De fato, esta influência deve ser bem feita para que o desafio do gestor seja vencido com sucesso.