Managing Oneself

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Organizações assim como pessoas têm valores. A fim de serem eficientes em uma organização, os valores de uma pessoa devem ser compatíveis com os valores da organização. Eles não precisam ser os mesmos, mas têm de ser próximo, o suficiente para coexistirem. Do contrário, a pessoa não só ficará frustrada como não produzirá resultados.

Os pontos fortes de uma pessoa e a maneira que essa pessoa perform, raramente entra em conflito; os dois são complementares. Porém às vezes existe conflito entre os valores de uma pessoa e seus pontos fortes. O que uma pessoa desempenha bem – mesmo muito bem e de forma bem sucedida – pode não se encaixar com o seu sistema de valores. Nesse caso, o trabalho pode não parecer valer a pena devotar uma vida inteira para ele (ou mesmo uma porção considerável dela).

Se você me permite, eu vou abrir um parêntese e colocar um comentário pessoal. Muitos anos atrás, eu também tive de decidir entre meus valores e o que eu estava fazendo de modo bem sucedido. Eu estava indo muito bem como um jovem banqueiro de investimento em Londres no meio da década de 30 e o trabalho claramente se encaixava com meus pontos fortes. Ainda assim eu não me via dando uma contribuição como gerente de bens. Eu compreendi que as pessoas eram o que eu avaliava e não vi nenhum ponto positivo em ser o homem mais rico no cemitério. Eu não tinha dinheiro e nenhuma outra perspectiva de emprego. Apesar da depressão contínua eu desisti – e foi à coisa certa a fazer. Em outras palavras, valores são e devem ser o último teste.

A Que Lugar Eu Pertenço?

Um pequeno número de pessoas sabe desde cedo o lugar onde pertencem. Matemáticos, músicos e cozinheiros, por exemplo, são normalmente matemáticos, músicos e cozinheiros com a idade de quatro anos. Médicos normalmente decidem sobre suas carreiras na adolescência, quando não o fazem mais cedo. Entretanto, a maioria das pessoas, principalmente aquelas altamente talentosas, não sabe a que lugar pertence até muito depois do meio dos vinte anos.

Contudo, nessa época elas devem saber a resposta para três perguntas: Quais são meus pontos fortes? Como eu perform? E Quais são meus valores? E então elas podem decidir a que lugar pertencem. Ou talvez, elas devam ser capazes de decidir a que lugar elas não pertencem. A pessoa que aprendeu que não perform bem em uma grande organização devia ter aprendido a dizer não para um cargo em uma. A pessoa que aprendeu que não é um tomador de decisões devia ter aprendido a dizer não a uma tarefa em que tenha que tomar decisões. Um general Patton (que provavelmente nunca aprendeu isso) devia ter aprendido a dizer não a um comando independente.

Igualmente importante é que quando se sabe a resposta a essas perguntas temos a capacidade de dizer a uma oportunidade, uma oferta ou uma tarefa “Sim, eu farei isto. Mas esta é a maneira que eu devia estar fazendo isto. Esta é a maneira que isto deve ser estruturado. Esta é a maneira que os relacionamentos devem ser. Estes são os tipos de resultados que você deve esperar de mim e nessa estrutura de tempo porque este sou eu”.

Carreiras bem sucedidas não são planejadas. Elas desenvolvem quando as pessoas estão preparadas para oportunidades porque sabem seus pontos fortes, seu método de trabalho e seus valores. Saber a que lugar pertencemos pode transformar uma pessoa comum – trabalhadora e competente, mas por outro lado medíocre – em um performer excepcional.

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