Autorizamos o Conselho a iniciar a preparação de nossas casas e o estancamento das goteiras encontradas, consertando, antes das chuvas do próximo inverno, todas as moradias de nosso vilarejo.
E Tao-Tzi-En não foi ouvido. Os meses se passaram e o verão chegou…
Finalmente, após duas semanas de um sol forte e gostoso, com um agradável vento do mar, os céus do Pacífico escureceram. Um momento quente e seco, sem ventos ou quaisquer movimentos, surgiu ao final da tarde.
Com a chegada da noite, do alto de seus rochedos, Tao-Tzi-En, sentado com seus nobres, analisava o horizonte e o comportamento do mar. Os ventos fortíssimos açoitavam as praias e os fortes telhados das casas do povoado.
As chuvas da noite, em meio ao verão, não afetaram os moradores. Com suas goteiras eliminadas, eles conseguiram encontrar suas camas secas e manter seus fogareiros acesos, fornecendo luz e calor.
Pouco após a meia-noite, um ruído ensurdecedor surgiu ao longe, a princípio distante, rapidamente mais perto. Com um tremendo impacto, foram as casas subitamente arrancadas do chão, esmagadas pelos ventos e pela água e jogadas, em pedaços, contra as colinas e os rochedos.
Na manhã seguinte, os sobreviventes reuniram-se na praia, sob os raios da manhã, e examinaram o que sobrara do povoado. Horas mais tarde, cansados, molhados e famintos, decidiram recomeçar.
Distribuíram as tarefas, estabeleceram prioridades e se puseram a trabalhar na reconstrução do povoado. E a primeira coisa que fizeram foi lançar os alicerces reforçados.