A História do Pátio de Larry Wilson

Eden Prairie, Minnesota, é onde eu moro. Caso você não conheça, fica a vinte minutos de Minneapolis.

Uma das atrações que me levaram a pagar mais do que podia pela nossa casa em Eden Prairie era o esplendor de seu pátio de 250 metros, pleno de rochas que formavam a sua base. Não demorei muito para descobrir que essa era também a base de uma grande frustração.

Além do pátio da minha casa, uma das poucas outras coisas pelas qual Eden Prairie é notada é pela neve. Um pátio de 250 metros de neve pelo joelho é mais do que um homem segurando uma pá pode remover.

Assim, a cada nevasca seguia-se uma visita do limpa-neve. Com sua grande pá carregadeira na frente, ele saía raspando e picando a neve e rocha ao mesmo tempo, sem discriminação. Essa interessante mistura era gentilmente depositada nas laterais da esquerda do pátio, exatamente sobre a grama hibernante.

Na primavera, a neve derretia, mas as pedras não. A cada verão, eu tinha que remover uma pilha de pedras com meu recém-afiado cortador de grama. Eu tinha um problema!

Pus a minha imaginação para trabalhar e cheguei a uma brilhante conclusão: Asfaltar o acesso. Sem mais rochas, sem mais pedra na grama, sem mais corta-gramas quebrado. Realmente eu era um gênio.

Como sou consumidor como qualquer outro, peguei as páginas amarelas e procurei um empreiteiro de asfalto com um grande anúncio. Convidei dois deles para uma estimativa de preço para pavimentar meus 250 metros de prestígio. Cada um chegou munido de calculadora, trena e muita atitude de negociação. Somaram, subtraíram, multiplicaram e dividiram. Ao darem o veredicto, me levaram a impressão de que confundiram o pátio com uma autoestrada. Mas não foi só isso!

Com grande relutância eu estava pronto para dar o “OK” para a proposta de menor valor. Mas conversando com um amigo, ele me disse: “Larry, um sujeito fez a mesma coisa em minha casa. Era um bom sujeito, fez um bom trabalho e cobrou barato. Por que não lhe dá uma chance? Talvez faça por menos!”.

Esperançoso, convidei esse “bom sujeito, bom trabalho e com custo reduzido” para fazer mais uma tomada de preço.

E esse homem de cerca de cinquenta e cinco anos, fala macia, fez uma abordagem diferente: pareceu sinceramente interessado no que era importante para nós.

Sua primeira pergunta, diretamente à minha esposa, foi acerca de um estranho pássaro que tinha visto na árvore, na entrada do pátio. Esse “papo” entre os dois demorou 15 minutos. Ele escutando, ela falando. De qualquer forma, ele ganhou um voto, com ou sem preço, gostando ou não de pássaros.

Mas, naturalmente, eu sou um homem de fatos e números. “E a respeito da estimativa?” Perguntei, evitando as desaprovações não verbais e gesticulações de minha esposa.

“Bem, antes de dar uma estimativa, se importaria de se eu lhe perguntasse algumas coisas?”.

“Sem dúvida, vá em frente” – disse-lhe eu. Ele levou alguns minutos me perguntando há quanto tempo eu morava ali e como devia ser feliz tendo 28 acres de terra como bosques, exatamente

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